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O QUE É?
O crack é uma substância psicoativa de ação
estimulante do sistema nervoso central, que causa forte dependência. É uma
droga ilícita que surgiu como opção para popularizar a cocaína, devido ao seu
baixo custo. É obtido a partir da mistura da pasta-base de cocaína com
bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa
por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são
separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra
os princípios ativos da cocaína.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem
qualquer tipo de controle, existem diferenças nos níveis de pureza do crack,
que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas, tais como a cal,
cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica.
Figura 1 – Estrutura química do pó de cocaína e do
crack e a planta da qual é extraída a pasta base de cocaína.
- SEUS
EFEITOS
Ø Físicos e Psicológicos
ü Dependência quase imediata;
ü Emagrecimento drástico;
ü
Por causa do
fumo, queimaduras na face, nos dedos e nos lábios são comuns;
ü
Risco de
acidente vascular cerebral e destruição de células cerebrais;
ü Perda de potência muscular;
ü Problemas respiratórios;
ü
Sofrimento
intenso em caso de falta da droga, causando depressão, ansiedade e
agressividade;
Figura
2 – Consequências
causadas pelo uso de crack.
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Informações relevantes
Figura
3 – Gráfico do consumo regular de crack e similares por
região do Brasil.
Nas
capitais do Sudeste e do Centro-Oeste, o crack e similares correspondem a 52% e
47%, respectivamente, de todas as drogas ilícitas (com exceção de maconha)
consumidas nessas cidades. Já no Norte, o crack tem uma participação menor no
total: cerca de 20%. Além disso, as capitais do Nordeste são as que concentram
mais crianças e adolescentes usuários de crack e similares, com 28 mil pessoas.
No Sul e no Norte, esse número é de cerca de 3 mil indivíduos em cada região.
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Referências bibliográficas
http://www.antidrogas.com.br/crack.php.
Acesso em: 13 de janeiro de 2016.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/09/brasil-tem-370-mil-usuarios-regulares-de-crack-nas-capitais-aponta-fiocruz.html.
Acesso em: 12 de dezembro de 2015.
http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=201.
Acesso em: 03 de janeiro de 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crack.
Acesso em: 14 de dezembro de 2015.
http://www.pactopelavida.ba.gov.br/sobre-o-crack/.
Acesso em: 16 de dezembro de 2015.